terça-feira, 8 de junho de 2010

Ilha do Mel back again


É interessante, como após vários e vários anos, conseguimos ter as mesmas reações perante um fato conhecido, mas ao mesmo tempo inusitado(caraca, paradoxal essa frase, hein ?), deixa eu explicar melhor, a rápida viagem de barco de paranguá para Ilha do Mel, me fez resgatar um passado distante,...a primeira vez que lembro indo para Ilha eu tinha 5 anos mais ou menos, fui com minha família, estávamos passando o verão na praia de Leste e fomos por Pontal do Sul (hoje Pontal do Paraná), e te digo foi amor à primeira vista, desde o barco que vc pega em Pontal, a travessia é mágica, pois qdo vc naum conhece, fica imagindo como será ? o forte, canhões, o farol, as praias, caminhos, trilhas, os nativos...voltei ainda algumas vezes qdo criança, mas com mais ou menos dezesseis anos que fui a primeira vez sozinho, de barraca, violão, com uma prancha na mão e muitas ondas na cabeça, conheci uma Ilha do Mel singular, e eu mesmo mudei interiormente, no meses que tive a sorte de ficar por akí, fikei no quintal do seu Ribeirinho e Dona Gracita, duas pessoas impáres com a simples inocência que só as pessoas humildes tem, puros de coração, brigavam muito, ela sempre mau humorada e ele sempre de bem com a vida e um baita sorriso no rosto, me mostraram um universo paralelo maravilhoso, onde em uma época em que o capitalismo não reinava absoluto sob tudo e todos, só existia uma venda/lanchonete a do Davi, q existe até hoje, eu acordava cedo ia no Davi tomava um chocoleite com um queijo quente e ia surfar, o almoço era na base de miojo, enlatados, pão, frutas, a luz elétrica era só por geradores e durava até às 22:00hrs., tinha sonho com doce de leite e com sorte torta de banana à tarde, mas era tudo maravilhoso, hoje procurando nas minhas memórias, andando pelos mesmos caminhos, o sorriso não saia do rosto, começou no barco, na vinda eu olhava a fauna, a Ilha da Cootinga, o mangue, os barquinhos passando, as casinhas de caiçaras, os botos, gaivotas, akela paisagem que sempre amei, nunca eskecida, hoje renovada, e como qdo tinha dezesseis anos, fikei com akela ansiedade boa, de como estariam as ondas, como estaria a Ilha ?
Na chegada fui recepcionado por botos, bem pertinho do porto de atracação, show, bom presságio, estava verde d fome, passei no restaurante do Jamil, fechado, fui na Chila, aberto, ótimo, um comercial com uma cerva, e fui olhar as ondas na Praia de Fora, e estavam como no surf report, formação perfeita, meio metrinho pros dois lados, só tinha caido o vento, mas estava bom, voltei pra pousada e dei uma dormida, q ninguém é d ferro...amanhã retorno com more details. Ah eskeci minha máquina(aliaá nem tenho, comprarei uma em breve) Na foto acima Antero mascote da Pousada Plancton, na porta do meu quarto, tirei com o note.

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