segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Me aguarde 2011...
Algumas pessoas crescem sabendo que quer ser um médico ou piloto. Eu cresci sabendo que eu queria ver o mundo.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Privacidade é fundamental !!!
Para começar, vamos parar com este papo de que tudo o que é seu é dele!
Aprenda a impor limites e nunca abra mãos deles, nem diante de ameaças de separação ou melodramas!
É claro que vocês podem dividir um monte de coisas, a casa, o carro, as contas no final do mês e aquela conta conjunta no banco depois de casados, mas não dá para abrir mão da individualidade. Sim, porque se entrar nesta loucura de achar que não devem existir segredos entre o casal, permitindo que ele fique vasculhando e bisbilhotando tudo, as coisas vão acabar ficando feias.
Seus segredos são seus e você não é obrigada a revelá-los para ninguém, nem para seu companheiro. O fato de estarem juntos não quer dizer que ele tenha direitos sobre você! Existe algo mais nojento que alguém abrir suas cartas, ler tudo que está escrito e deixar tudo largado em cima da mesa?
O quê? Acha que isso é certo? Que é apenas uma forma de demonstrar amor? Deixando a hipocrisia de lado, todo mundo sabe que só mostramos o que nos interessa, jamais o contrário. Ou vai me dizer que seu amor sabe tudo sobre a sua vida?
Se você não mantiver um certo controle sobre suas coisas, se deixar tudo escancarado para o outro fuçar, que privacidade vai conseguir? E não é só isso, porque você também tem que aprender a respeitar os direitos dele. Sim, porque vasculhar os bolsos e o e-mail, além de ser muito triste, são atitudes que podem levar a um belo chute na bunda!
É bem comum, mulheres e homens ciumentos fazerem de tudo para conseguirem a senha do e-mail do outro, como se alguém que fosse fazer alguma coisa escondida pela conta que o namorado (a) sabe a senha.
Ainda tem o pior de todos os segredos escancarados, que é falar para o seu atual da sua vida passada. Dizem por ai que: “Um cavalheiro não tem memória”, acho que seria melhor se fosse:“ Um cavalheiro e uma dama não têm memória”. Afinal por mais que ele seja alguém maduro, experiente e que encare seu passado de forma boa, ninguém, absolutamente ninguém gosta de saber detalhes da vida intima passada da sua amada, portanto seja sincera se ele chegar ao ponto de perguntar se você é virgem, porém nunca der explicações de como foi, de quantos foi ou de quando foi. Passado é passado, se quer provar para ele que nenhum ex tem alguma influência sobre você, basta não falar nada! Se os seus relacionamentos passados são um assunto resolvido, obviamente não se tem o que discutir. Mas se mesmo assim você ainda pensa que ele vasculha, controla e escancara tudo na sua vida porque te ama. Pense em quem disse que todos os segredos que você revelou ficarão protegidos quando este amor “maravilhoso” acabar?
Por mais que possa parecer romântico e passar a ilusão de que o outro quer apenas cuidar de você, nunca abra mão de sua individualidade. Uma coisa é dar uns toques, expor seu ponto de vista, outra coisa é dar palpites. Para quem não sabe, palpites têm o mesmo poder que dar ordens! Quem dá conselhos, deixa que você analise e escolha se vale a pena ou não!
Aprenda que você não é de ninguém e o casamento ou namoro não é atestado de posse, o decreto final à sua privacidade. Por pior que sua vida possa parecer, não será abrindo mão de sua liberdade que as coisas vão melhorar!
Aprenda a impor limites e nunca abra mãos deles, nem diante de ameaças de separação ou melodramas!
É claro que vocês podem dividir um monte de coisas, a casa, o carro, as contas no final do mês e aquela conta conjunta no banco depois de casados, mas não dá para abrir mão da individualidade. Sim, porque se entrar nesta loucura de achar que não devem existir segredos entre o casal, permitindo que ele fique vasculhando e bisbilhotando tudo, as coisas vão acabar ficando feias.
Seus segredos são seus e você não é obrigada a revelá-los para ninguém, nem para seu companheiro. O fato de estarem juntos não quer dizer que ele tenha direitos sobre você! Existe algo mais nojento que alguém abrir suas cartas, ler tudo que está escrito e deixar tudo largado em cima da mesa?
O quê? Acha que isso é certo? Que é apenas uma forma de demonstrar amor? Deixando a hipocrisia de lado, todo mundo sabe que só mostramos o que nos interessa, jamais o contrário. Ou vai me dizer que seu amor sabe tudo sobre a sua vida?
Se você não mantiver um certo controle sobre suas coisas, se deixar tudo escancarado para o outro fuçar, que privacidade vai conseguir? E não é só isso, porque você também tem que aprender a respeitar os direitos dele. Sim, porque vasculhar os bolsos e o e-mail, além de ser muito triste, são atitudes que podem levar a um belo chute na bunda!
É bem comum, mulheres e homens ciumentos fazerem de tudo para conseguirem a senha do e-mail do outro, como se alguém que fosse fazer alguma coisa escondida pela conta que o namorado (a) sabe a senha.
Ainda tem o pior de todos os segredos escancarados, que é falar para o seu atual da sua vida passada. Dizem por ai que: “Um cavalheiro não tem memória”, acho que seria melhor se fosse:“ Um cavalheiro e uma dama não têm memória”. Afinal por mais que ele seja alguém maduro, experiente e que encare seu passado de forma boa, ninguém, absolutamente ninguém gosta de saber detalhes da vida intima passada da sua amada, portanto seja sincera se ele chegar ao ponto de perguntar se você é virgem, porém nunca der explicações de como foi, de quantos foi ou de quando foi. Passado é passado, se quer provar para ele que nenhum ex tem alguma influência sobre você, basta não falar nada! Se os seus relacionamentos passados são um assunto resolvido, obviamente não se tem o que discutir. Mas se mesmo assim você ainda pensa que ele vasculha, controla e escancara tudo na sua vida porque te ama. Pense em quem disse que todos os segredos que você revelou ficarão protegidos quando este amor “maravilhoso” acabar?
Por mais que possa parecer romântico e passar a ilusão de que o outro quer apenas cuidar de você, nunca abra mão de sua individualidade. Uma coisa é dar uns toques, expor seu ponto de vista, outra coisa é dar palpites. Para quem não sabe, palpites têm o mesmo poder que dar ordens! Quem dá conselhos, deixa que você analise e escolha se vale a pena ou não!
Aprenda que você não é de ninguém e o casamento ou namoro não é atestado de posse, o decreto final à sua privacidade. Por pior que sua vida possa parecer, não será abrindo mão de sua liberdade que as coisas vão melhorar!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
"Poética"
1
então é isso
quando achamos que vivemos estranhas experiências
a vida como um filme passando
ou faíscas saltando de um núcleo
não propriamente a experiência amorosa
porém aquilo que a precede
e que é ar
concretude carregada de tudo:
a cidade refluindo para sua hora noturna e todos indo para casa ou então marcando encontros improváveis e absurdos, burburinho da multidão circulando pelo centro e pelos bairros enquanto as lojas fecham mas ainda estão iluminadas, os loucos discursando pelas esquinas, a umidade da chuva que ainda não passou, até mesmo a lembrança da noite anterior no quarto revolvendo-nos em carícias e mais nosso encontro na morna escuridão de um bar ― hora confessional, expondo as sucessivas camadas do que tem a ver ― onde a proximidade dos corpos confunde tudo, palavra e beijo, gesto e carícia
TUDO GRAVADO NO AR
e não o fazemos por vontade própria
mas por atavismo
2
a sensação de estar aí mesmo
harmonia não necessariamente cósmica
plenitude muito pouco mística
porém simples proximidade
da aberrante experiência de viver
algo como o calor
sentido ao lado de uma forja
(talvez devesse viajar, ou melhor, ser levado pela viagem,
carregar tudo junto, deixar-se conduzir consigo mesmo)
ao penetrar no opalino aquário
(isso tem a ver com estarmos juntos)
e sentir o mundo na temperatura do corpo
enquanto lá fora (longe, muito longe) tudo é outra coisa
então
o poema é despreocupação.
então é isso
quando achamos que vivemos estranhas experiências
a vida como um filme passando
ou faíscas saltando de um núcleo
não propriamente a experiência amorosa
porém aquilo que a precede
e que é ar
concretude carregada de tudo:
a cidade refluindo para sua hora noturna e todos indo para casa ou então marcando encontros improváveis e absurdos, burburinho da multidão circulando pelo centro e pelos bairros enquanto as lojas fecham mas ainda estão iluminadas, os loucos discursando pelas esquinas, a umidade da chuva que ainda não passou, até mesmo a lembrança da noite anterior no quarto revolvendo-nos em carícias e mais nosso encontro na morna escuridão de um bar ― hora confessional, expondo as sucessivas camadas do que tem a ver ― onde a proximidade dos corpos confunde tudo, palavra e beijo, gesto e carícia
TUDO GRAVADO NO AR
e não o fazemos por vontade própria
mas por atavismo
2
a sensação de estar aí mesmo
harmonia não necessariamente cósmica
plenitude muito pouco mística
porém simples proximidade
da aberrante experiência de viver
algo como o calor
sentido ao lado de uma forja
(talvez devesse viajar, ou melhor, ser levado pela viagem,
carregar tudo junto, deixar-se conduzir consigo mesmo)
ao penetrar no opalino aquário
(isso tem a ver com estarmos juntos)
e sentir o mundo na temperatura do corpo
enquanto lá fora (longe, muito longe) tudo é outra coisa
então
o poema é despreocupação.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O Nó sem fim.
Simbolo Triskelion / Triskle.

Triskle é um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio. Exemplos:
* nascimento, vida e morte
* corpo, mente e espírito
* céu, mar e terraEste importante símbolo, também conhecido como triskele, triskelion ou tryfot, é uma espécie de estrela de três pontas, geralmente curvadas, o que confere ao símbolo uma graciosa fluidez de movimento.
Pode ainda ser definida como um conjunto de três espirais concêntricas. É um dos elementos mais presentes na arte celta, e tem sua origem atribuída aos povos mesolíticos e neolíticos. O triskele é um antigo símbolo indo-europeu. Também era utilizado por povos germânicos e gregos.Os Celtas consideravam o três como sendo um número sagrado. A primitiva divisão do ano em três estações – primavera, verão e inverno – pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado.
Ou seja, o triskle, com suas três pontas, está associado ao fluxo das estações e por conseqüência representa a própria Deusa. Ademais, temos uma conexão óbvia com as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã), bem como às três fases da lua (crescente, cheia e minguante), ou ainda com nossa natureza tríplice (corpo, mente e alma). Assim sendo, fica clara a importância do triskle para a religião da Deusa. Sua presença em achados arqueológicos em terras celtas, da Irlanda à Europa Oriental, atesta sua ampla adoção pelos Antigos.
A iconografia continental atribui grande ênfase ao simbolismo da tríade, o conceito da triplicidade, e o conteúdo mítico-literal ausente no continente é amplamente fornecido pela infindável variação desse tema na literatura irlandesa e galesa.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
In vino veritas...
Não se pode apontar precisamente o local a época em que o vinho foi feito pela primeira vez, do mesmo modo que não sabemos quem foi o inventor da roda. Uma pedra que rola é um tipo de roda; um cacho de uvas caído, potencialmente, torna-se, um tipo de vinho. O vinho não teve que esperar para ser inventado: ele estava lá, onde quer que uvas fossem colhidas e armazenadas em um recipiente que pudesse reter seu suco.
Há 2 milhões de anos já coexistiam as uvas e o homem que as podia colher. Seria, portanto, estranho se o "acidente" do vinho nunca tivesse acontecido ao homem nômade primitivo. Antes da última Era Glacial houve sêres humanos cujas mentes estavam longe de ser primitivas como os povos Cro-Magnon que pintaram obras primas nas cavernas de Lascaux, na França, onde os vinhedos ainda crescem selvagem. Esses fatos fazem supor que, mesmo não existindo evidências claras, esses povos conheceram o vinho.
Os arqueologistas aceitam acúmulo de sementes de uva como evidência (pelo menos de probabilidade) de elaboração de vinhos. Escavações em Catal Hüyük (talvez a primeira das cidades da humanidade) na Turquia, em Damasco na Síria, Byblos no Líbano e na Jordânia revelaram sementes de uvas da Idade da Pedra (Período Neolítico B), cerca de 8000 a.C. As mais antigas sementes de uvas cultivadas foram descobertas na Georgia (Rússia) e datam de 7000 - 5000 a.C. (datadas por marcação de carbono). Certas características da forma são peculiares a uvas cultivadas e as sementes descobertas são do tipo de transição entre a selvagem e a cultivada.
A videira para vinificação pertence a espécie Vitis vinifera e suas parentes são a Vitis rupestris, a Vitis riparia e a Vitis aestivalis, mas nenhuma delas possue a mesma capacidade de acumular açúcar na proporção de 1/3 do seu volume, nem os elementos necessários para a confecção do vinho. A videira selvagem possue flores machos e fêmeas, mas raramente ambas na mesma planta. A minoria das plantas são hermafroditas e podem gerar uvas, mas quase a metade do número produzido pelas fêmeas. Os primeiros povos a cultivar a videira teriam selecionado as plantas hermafroditas para o cultivo. A forma selvagem pertence a subespécie sylvestris e a cultivada à subespécie sativa.
As sementes encontradas na Georgia foram classificadas como Vitis vinifera variedade sativa, o que serve de base para o argumento de que as uvas eram cultivadas e o vinho presumívelmente elaborado. A idade dessas coincide com a passagem das culturas avançadas da Europa e do Oriente Próximo de uma vida nômade para uma vida sedentária, começando a cultivar tanto quanto caçavam. Nesse período começam também a surgir, além da pedra, utensílios de cobre e as primeiras cerâmicas nas margens do Mar Cáspio.
O kwervri (um jarro de argila), existente no museu de Tbilisi, na Georgia, datado de 50000 - 6000 a.C, é outra evidência desse período. No mesmo museu existem pequenos segmentos e galhos de videiras, datadas de 3000 a.C., e que parecem ter sido parte dos adornos de sepultamento, talvez com significado místico de serem transportadas para o mundo da morte onde poderia ser plantada e dar novamente prazer.
A>lém das regiões ao norte dos Caucásos (Georgia e Armenia), a videira também era nativa na maioria das regiões mais ao sul, existindo na Anatólia (Tur-quia), na Pérsia (Irã) e no sul da Mesopotâmia (Iraque), nas montanhas de Zagros, entre o Mar Cáspio e o Golfo Pérsico. É possível que as videiras da região dos Cáucasos, tenham sido levadas pelos fenícios da região onde hoje é o Líbano para toda a Europa e seriam as ancestrais de várias das atuais uvas brancas. Recentemente, foi encontrada no Irã (Pérsia), uma ânfora de 3.500 anos de contendo no seu interior uma mancha residual de vinho.
É provável que o Egito recebia suas videiras, pelo rio Nilo, de Canaã (Líbano, Israel, Jordânia e parte da Síria) ou da Assíria (Parte do Iraque e da Arábia Saudita) ou, ainda da região montanhosa da Núbia ou da costa norte da África.
Há inúmeras lendas sobre onde teria começado a produção de vinhos e a primeira delas está no Velho Testamento. O capítulo 9 do Gênesis diz que Noé, após ter desembarcado os animais, plantou um vinhedo do qual fez vinho, bebeu e se embriagou. Entre outros aspectos interessantes sobre a história de Noé, está o Monte Ararat, onde a Arca ancorou durante o dilúvio. Essa montanha de 5.166 metros de altura é o ápice dos Cáucasos e fica entre a Armênia e a Turquia. Entre as muitas expedições que subiram o monte a procura dos restos da Arca, apenas uma, em 1951, encontrou uma peça de madeira.
A questão mais complicada é onde morou Noé antes do dilúvio. Onde quer que ele tenha construído a Arca, ele tinha vinhedos e já sabia fazer o vinho. As videiras, lógicamente faziam parte da carga da Arca. Uma especulação interessante é que Noé teria sido um dos muitos sobreviventes da submersão de Atlântida. Uma lenda basca celebra un herói chamado Ano que teria trazido a videira e outras plantas num barco. Curiosamente, o basco é uma das mais antigas línguas ocidentais e "ano" , em basco, também significa vinho. Na Galícia também existe uma figura legendária denominada Noya que os sumérios da Mesopotâmia diziam ser uma espécie de deus do mar denominado Oannes. Também interessante é que, na mitologia grega, Dionísio, deus do vinho, foi criado por sua tia Ino, uma deusa do mar, e a palavra grega para vinho é "oinos".
O épico babilônico Gilgamesh, o mais antigo trabalho literário conhecido (1.800 a.C.) também conta também uma história de Upnapishtim, a versão babilônica de Noé. Esse homem também construiu uma Arca, encheu-a de animais, atracou-a numa montanha, soltou sucessivamente três pássaros sobre as águas e finalmente sacrificou um animal em oferenda aos deuses. No entanto, Upnapishtim não fez vinho. O vinho aparece em outra parte dos escritos, na qual o herói Gilgamesh entra no reino do sol e lá encontra um vinhedo encantado de cujo vinho obteria, se lhe fosse permitido bebê-lo, a imortalidade que ele procurava.
O vinho está relacionado à mitologia grega. Um dos vários significados do Festival de Dionísio em Atenas era a comemoração do grande dilúvio com que Zeus (Júpiter) castigou o pecado da raça humana primitiva. Apenas um casal sobreviveu. Seus filhos eram: Orestheus, que teria plantado a primeira vinha; Amphictyon, de quem Dionísio era amigo e ensinou sobre vinho; e Helena, a primogênita, de cujo que nome veio o nome da raça grega.
A mais citada de todas as lendas sobre a descoberta do vinho é uma versão persa que fala sobre Jamshid , um rei persa semi-mitológico que parece estar relacionado a Noé, pois teria construído um grande muro para salvar os animais do dilúvio. Na corte de Jamshid, as uvas eram mantidas em jarras para serem comidas fora da estação. Certa vez, uma das jarras estava cheia de suco e as uvas espumavam e exalavam um cheiro estranho sendo deixadas de lado por serem inapropriadas para comer e consideradas possível veneno. Uma donzela do harém tentou se matar ingerindo o possível veneno. Ao invés da morte ela encontrou alegria e um repousante sono. Ela narrou o ocorrido ao rei que ordenou, então, que uma grande quantidade de vinho fosse feita e Jamshid e sua corte beberam da nova bebida.
Os mesopotâmios também eram bebedores de vinho. A Mesopotâmia (Iraque) está situada entre os rios Tigre e Eufrates que correm ao sul dos Cáucasos (o Eufrates nasce no Monte Ararat) e correm até o Golfo Pérsico, numa região plana, quente e árida, uma antítese da região adequada para vitivinicultura. Os sumérios aí se estabeleceram entre 4.000 a 3.000 a.C. e fundaram as cidades de Kish e Ur. De Kish provém as primeiras forma de escrita, os pictogramas, desenhados com estilete em argila úmida. Entre estes escritos há uma folha de uva. Os mesopotâmios tentaram mais tardiamente o plantio de videiras, mas, origininalmente, importavam o vinho de outras regiões. Há registros de que dois séculos e meio depois o rio Eufrates foi usado para transporte de vinho da região da Armenia para Babilônia, a cidade que sucedeu Kish e Ur.
Na Mesopotâmia os sumérios originaram os semitas e Mari foi sua principal cidade, até que o Imperador Hammurabi fundou Babilônia (próxima de Bagdá) em 1790 a.C.
Os hititas que ocuparam por volta de 2.000 a.C. a região da Anatolia (Turquia) parecem ter sido entusiastas do vinho, julgando-se pela exuberância dos frascos criados para servir e tomar o vinho (cálices e frascos em forma de cabeça de animal feitos em ouro).
A propósito, o código de Hammurabi e o código dos hititas são os dois primeiros livros sobre leis de que temos conhecimento e ambos fazem referência aos vinhos. No código de Hammurabi há tres tópicos relacionandos com as "casas de vinho". O primeiro diz que "a vendedora de vinhos que errar a conta será atirada à agua"; o segundo afirma que "se a vendedora não prender marginais que estiverem tramando e os levar ao palácio seria punida com a morte"; a última diz que "uma sacerdotiza abrir uma casa de vinhos ou nela entrar para tomar um drinque, será queimada viva".
Havia um grande intercâmbio comercial, incluindo-se aí a uva e o vinho, entre os impérios peri-mediterrâneos. Ugarit (agora Latakia) e Al-Mina, na Síria, e, posteriormente, Sidon e Tyre, mais ao sul, foram importantes portos comerciais e eram controlados pelos Cananeus a serviço do Império Assírio. Nessa região da costa mediterrânea, os fenícios, que sucederam os Cananeus e inventaram o alfabeto, fundaram outras cidades comerciais como Cartago e Cádiz. Alexandre o Grande conquistou toda a região e fundou Alexandria, um porto neutro no delta do Nilo, habitado por gregos, egípcios e judeus.
Os egípcios não foram os primeiros a fazer vinho, mas certamente foram os primeiros a saber como registrar e celebrar os os detalhes da vinificação em suas pinturas que datam de 1.000 a 3.000 a.C. Haviam, inclusive, expertos que diferenciavam as qualidades dos vinhos profissionalmente. Nas tumbas dos faraós foram encontradas pinturas retratando com detalhes várias etapas da elaboração do vinho, tais como: a colheita da uva, a prensagem e a fermentação. Também são vistas cenas mostrando como os vinhos eram bebidos: em taças ou em jarras, através de canudos, em um ambiente festivo, elegante, algumas vezes, licencioso. O consumo de vinho parece ter sido limitados aos ricos, nobres e sacerdotes. Os vinhedos e o vinho eram oferecidos ao deuses, especialmente pelos faraós, como mostram os registros do presente que Ramses III (1100 a.C.) fez ao deus Amun.
Um fato muito interessante e que mostra o cuidado que os egípcios dedicavam ao vinho é a descoberta feita em 1922 na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371-1352 a.C.). Foram encontradas 36 ânforas de vinho algumas das quais continham inscrições da região, safra, nome do comerciante e até a inscrição "muito boa qualidade"!
Quando do surgimento do Egito (por volta de 3.000 a.C.), os precursores dos gregos ocuparam quatro áreas principais em volta do mar Egeu: o sul e centro--leste da Grécia, a ilha de Creta, as ilhas Cicládicas no sul do Egeu e a costa noroeste da Asia Menor. Nessas regiões foram cultivadas oliveiras e videiras, duas novas culturas que acrescentaram nova dimensão à dieta primitiva de milho e carne e que podiam crescer em terras pobres e pedregosas para o cultivo de grãos. O azeite de oliva e o vinho foram poderosos estímulos ao comércio e, consequentemente, à troca de idéias . O vinho, em particular, trouxe uma nova dimensão nas relações pessoais e comerciais, na medida em que leva naturalmente a festividades, confidencias e senso de oportunidade.
No ano 2.000 a.C. Creta era desenvolvida, em parte pelo contato com o Egito, mas por volta de 1.500 a.C. foi superada por Micena, situada no sul da Grécia, cujo povo era mais agressivo, inclusive como comérciantes e colonizadores. Os micênios visitaram desde a Sicília, no oeste, até a Síria, no Leste. Sob liderança de Agamenon, juntamente com seus vizinhos espartanos sitiaram Tróia. O gosto dos gregos pelo vinho pode ser avaliado pela descoberta recente da adega do rei Nestor, de Pilos, cidade da Peloponésia (sul da Grécia). A capacidade da adega do rei foi estimada em 6.000 litros, armazenados em grandes jarras denominadas "pithoi". O vinho era levado até a adega dentro de bolsas de pele de animal que deviam contribuir para a formação do buquê do vinho.
Na Ilíada Homero fala de vinhos e descreve com lirismo a colheita durante o outono. O poeta também fala de vinhos nas narrativas da guerra de Troia e cita a ilha de Lemnos, no mar Egeu, como a fornecedora de vinho para as tropas que sitiavam Troia, cujo vinho era proveniente da Frígia.
Homero também descreve os vinhos gregos ao narrar as viagens de Odis-seu e entre eles está o vinho do sacerdote Maro: vinho tinto, com doçura do mel e tão forte que era diluído com água na proporção de 1:20. Quando foi aprisionado na, costa da Sicília, pelo cíclope Polifemus, Odisseu ofereceu-lhe o vinho de Maro como digestivo. Como o cíclope estava acostumado com o fraco vinho da Sicília, após tomar o vinho forte caíu em sono profundo, o que permitiu a Odisseu extrair-lhe o ôlho.
Entre 1.200 e 1.100 a.C. os dóricos, selvagens vindos do norte, devastaram Micena e outros impérios do Oriente Próximo, que, exceção feita ao Egito, caíram nessa época. Foi o período negro da história da Grécia. Até a arte de escrever foi perdida. Após esse período, os novos gregos tiveram mais energia e inteligência que os seus predecessores. Em dois séculos o Mar Egeu tornava-se novamente o centro das atividades criativas. O alfabeto é adotado e a linguagem escrita renasce entre 900 e 700 a.C. Nessa época os gregos, incluindo os refugiados de Micena transformaram as costas da Frígia (terra dos hititas) e da Lídia na "Grécia Oriental", trazendo sua agricultura de oliva e uva. Atenas, que não fora inteiramente destruída pelos dóricos, começava a sua liderança artística e cultural.
Há 2 milhões de anos já coexistiam as uvas e o homem que as podia colher. Seria, portanto, estranho se o "acidente" do vinho nunca tivesse acontecido ao homem nômade primitivo. Antes da última Era Glacial houve sêres humanos cujas mentes estavam longe de ser primitivas como os povos Cro-Magnon que pintaram obras primas nas cavernas de Lascaux, na França, onde os vinhedos ainda crescem selvagem. Esses fatos fazem supor que, mesmo não existindo evidências claras, esses povos conheceram o vinho.
Os arqueologistas aceitam acúmulo de sementes de uva como evidência (pelo menos de probabilidade) de elaboração de vinhos. Escavações em Catal Hüyük (talvez a primeira das cidades da humanidade) na Turquia, em Damasco na Síria, Byblos no Líbano e na Jordânia revelaram sementes de uvas da Idade da Pedra (Período Neolítico B), cerca de 8000 a.C. As mais antigas sementes de uvas cultivadas foram descobertas na Georgia (Rússia) e datam de 7000 - 5000 a.C. (datadas por marcação de carbono). Certas características da forma são peculiares a uvas cultivadas e as sementes descobertas são do tipo de transição entre a selvagem e a cultivada.
A videira para vinificação pertence a espécie Vitis vinifera e suas parentes são a Vitis rupestris, a Vitis riparia e a Vitis aestivalis, mas nenhuma delas possue a mesma capacidade de acumular açúcar na proporção de 1/3 do seu volume, nem os elementos necessários para a confecção do vinho. A videira selvagem possue flores machos e fêmeas, mas raramente ambas na mesma planta. A minoria das plantas são hermafroditas e podem gerar uvas, mas quase a metade do número produzido pelas fêmeas. Os primeiros povos a cultivar a videira teriam selecionado as plantas hermafroditas para o cultivo. A forma selvagem pertence a subespécie sylvestris e a cultivada à subespécie sativa.
As sementes encontradas na Georgia foram classificadas como Vitis vinifera variedade sativa, o que serve de base para o argumento de que as uvas eram cultivadas e o vinho presumívelmente elaborado. A idade dessas coincide com a passagem das culturas avançadas da Europa e do Oriente Próximo de uma vida nômade para uma vida sedentária, começando a cultivar tanto quanto caçavam. Nesse período começam também a surgir, além da pedra, utensílios de cobre e as primeiras cerâmicas nas margens do Mar Cáspio.
O kwervri (um jarro de argila), existente no museu de Tbilisi, na Georgia, datado de 50000 - 6000 a.C, é outra evidência desse período. No mesmo museu existem pequenos segmentos e galhos de videiras, datadas de 3000 a.C., e que parecem ter sido parte dos adornos de sepultamento, talvez com significado místico de serem transportadas para o mundo da morte onde poderia ser plantada e dar novamente prazer.
A>lém das regiões ao norte dos Caucásos (Georgia e Armenia), a videira também era nativa na maioria das regiões mais ao sul, existindo na Anatólia (Tur-quia), na Pérsia (Irã) e no sul da Mesopotâmia (Iraque), nas montanhas de Zagros, entre o Mar Cáspio e o Golfo Pérsico. É possível que as videiras da região dos Cáucasos, tenham sido levadas pelos fenícios da região onde hoje é o Líbano para toda a Europa e seriam as ancestrais de várias das atuais uvas brancas. Recentemente, foi encontrada no Irã (Pérsia), uma ânfora de 3.500 anos de contendo no seu interior uma mancha residual de vinho.
É provável que o Egito recebia suas videiras, pelo rio Nilo, de Canaã (Líbano, Israel, Jordânia e parte da Síria) ou da Assíria (Parte do Iraque e da Arábia Saudita) ou, ainda da região montanhosa da Núbia ou da costa norte da África.
Há inúmeras lendas sobre onde teria começado a produção de vinhos e a primeira delas está no Velho Testamento. O capítulo 9 do Gênesis diz que Noé, após ter desembarcado os animais, plantou um vinhedo do qual fez vinho, bebeu e se embriagou. Entre outros aspectos interessantes sobre a história de Noé, está o Monte Ararat, onde a Arca ancorou durante o dilúvio. Essa montanha de 5.166 metros de altura é o ápice dos Cáucasos e fica entre a Armênia e a Turquia. Entre as muitas expedições que subiram o monte a procura dos restos da Arca, apenas uma, em 1951, encontrou uma peça de madeira.
A questão mais complicada é onde morou Noé antes do dilúvio. Onde quer que ele tenha construído a Arca, ele tinha vinhedos e já sabia fazer o vinho. As videiras, lógicamente faziam parte da carga da Arca. Uma especulação interessante é que Noé teria sido um dos muitos sobreviventes da submersão de Atlântida. Uma lenda basca celebra un herói chamado Ano que teria trazido a videira e outras plantas num barco. Curiosamente, o basco é uma das mais antigas línguas ocidentais e "ano" , em basco, também significa vinho. Na Galícia também existe uma figura legendária denominada Noya que os sumérios da Mesopotâmia diziam ser uma espécie de deus do mar denominado Oannes. Também interessante é que, na mitologia grega, Dionísio, deus do vinho, foi criado por sua tia Ino, uma deusa do mar, e a palavra grega para vinho é "oinos".
O épico babilônico Gilgamesh, o mais antigo trabalho literário conhecido (1.800 a.C.) também conta também uma história de Upnapishtim, a versão babilônica de Noé. Esse homem também construiu uma Arca, encheu-a de animais, atracou-a numa montanha, soltou sucessivamente três pássaros sobre as águas e finalmente sacrificou um animal em oferenda aos deuses. No entanto, Upnapishtim não fez vinho. O vinho aparece em outra parte dos escritos, na qual o herói Gilgamesh entra no reino do sol e lá encontra um vinhedo encantado de cujo vinho obteria, se lhe fosse permitido bebê-lo, a imortalidade que ele procurava.
O vinho está relacionado à mitologia grega. Um dos vários significados do Festival de Dionísio em Atenas era a comemoração do grande dilúvio com que Zeus (Júpiter) castigou o pecado da raça humana primitiva. Apenas um casal sobreviveu. Seus filhos eram: Orestheus, que teria plantado a primeira vinha; Amphictyon, de quem Dionísio era amigo e ensinou sobre vinho; e Helena, a primogênita, de cujo que nome veio o nome da raça grega.
A mais citada de todas as lendas sobre a descoberta do vinho é uma versão persa que fala sobre Jamshid , um rei persa semi-mitológico que parece estar relacionado a Noé, pois teria construído um grande muro para salvar os animais do dilúvio. Na corte de Jamshid, as uvas eram mantidas em jarras para serem comidas fora da estação. Certa vez, uma das jarras estava cheia de suco e as uvas espumavam e exalavam um cheiro estranho sendo deixadas de lado por serem inapropriadas para comer e consideradas possível veneno. Uma donzela do harém tentou se matar ingerindo o possível veneno. Ao invés da morte ela encontrou alegria e um repousante sono. Ela narrou o ocorrido ao rei que ordenou, então, que uma grande quantidade de vinho fosse feita e Jamshid e sua corte beberam da nova bebida.
Os mesopotâmios também eram bebedores de vinho. A Mesopotâmia (Iraque) está situada entre os rios Tigre e Eufrates que correm ao sul dos Cáucasos (o Eufrates nasce no Monte Ararat) e correm até o Golfo Pérsico, numa região plana, quente e árida, uma antítese da região adequada para vitivinicultura. Os sumérios aí se estabeleceram entre 4.000 a 3.000 a.C. e fundaram as cidades de Kish e Ur. De Kish provém as primeiras forma de escrita, os pictogramas, desenhados com estilete em argila úmida. Entre estes escritos há uma folha de uva. Os mesopotâmios tentaram mais tardiamente o plantio de videiras, mas, origininalmente, importavam o vinho de outras regiões. Há registros de que dois séculos e meio depois o rio Eufrates foi usado para transporte de vinho da região da Armenia para Babilônia, a cidade que sucedeu Kish e Ur.
Na Mesopotâmia os sumérios originaram os semitas e Mari foi sua principal cidade, até que o Imperador Hammurabi fundou Babilônia (próxima de Bagdá) em 1790 a.C.
Os hititas que ocuparam por volta de 2.000 a.C. a região da Anatolia (Turquia) parecem ter sido entusiastas do vinho, julgando-se pela exuberância dos frascos criados para servir e tomar o vinho (cálices e frascos em forma de cabeça de animal feitos em ouro).
A propósito, o código de Hammurabi e o código dos hititas são os dois primeiros livros sobre leis de que temos conhecimento e ambos fazem referência aos vinhos. No código de Hammurabi há tres tópicos relacionandos com as "casas de vinho". O primeiro diz que "a vendedora de vinhos que errar a conta será atirada à agua"; o segundo afirma que "se a vendedora não prender marginais que estiverem tramando e os levar ao palácio seria punida com a morte"; a última diz que "uma sacerdotiza abrir uma casa de vinhos ou nela entrar para tomar um drinque, será queimada viva".
Havia um grande intercâmbio comercial, incluindo-se aí a uva e o vinho, entre os impérios peri-mediterrâneos. Ugarit (agora Latakia) e Al-Mina, na Síria, e, posteriormente, Sidon e Tyre, mais ao sul, foram importantes portos comerciais e eram controlados pelos Cananeus a serviço do Império Assírio. Nessa região da costa mediterrânea, os fenícios, que sucederam os Cananeus e inventaram o alfabeto, fundaram outras cidades comerciais como Cartago e Cádiz. Alexandre o Grande conquistou toda a região e fundou Alexandria, um porto neutro no delta do Nilo, habitado por gregos, egípcios e judeus.
Os egípcios não foram os primeiros a fazer vinho, mas certamente foram os primeiros a saber como registrar e celebrar os os detalhes da vinificação em suas pinturas que datam de 1.000 a 3.000 a.C. Haviam, inclusive, expertos que diferenciavam as qualidades dos vinhos profissionalmente. Nas tumbas dos faraós foram encontradas pinturas retratando com detalhes várias etapas da elaboração do vinho, tais como: a colheita da uva, a prensagem e a fermentação. Também são vistas cenas mostrando como os vinhos eram bebidos: em taças ou em jarras, através de canudos, em um ambiente festivo, elegante, algumas vezes, licencioso. O consumo de vinho parece ter sido limitados aos ricos, nobres e sacerdotes. Os vinhedos e o vinho eram oferecidos ao deuses, especialmente pelos faraós, como mostram os registros do presente que Ramses III (1100 a.C.) fez ao deus Amun.
Um fato muito interessante e que mostra o cuidado que os egípcios dedicavam ao vinho é a descoberta feita em 1922 na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371-1352 a.C.). Foram encontradas 36 ânforas de vinho algumas das quais continham inscrições da região, safra, nome do comerciante e até a inscrição "muito boa qualidade"!
Quando do surgimento do Egito (por volta de 3.000 a.C.), os precursores dos gregos ocuparam quatro áreas principais em volta do mar Egeu: o sul e centro--leste da Grécia, a ilha de Creta, as ilhas Cicládicas no sul do Egeu e a costa noroeste da Asia Menor. Nessas regiões foram cultivadas oliveiras e videiras, duas novas culturas que acrescentaram nova dimensão à dieta primitiva de milho e carne e que podiam crescer em terras pobres e pedregosas para o cultivo de grãos. O azeite de oliva e o vinho foram poderosos estímulos ao comércio e, consequentemente, à troca de idéias . O vinho, em particular, trouxe uma nova dimensão nas relações pessoais e comerciais, na medida em que leva naturalmente a festividades, confidencias e senso de oportunidade.
No ano 2.000 a.C. Creta era desenvolvida, em parte pelo contato com o Egito, mas por volta de 1.500 a.C. foi superada por Micena, situada no sul da Grécia, cujo povo era mais agressivo, inclusive como comérciantes e colonizadores. Os micênios visitaram desde a Sicília, no oeste, até a Síria, no Leste. Sob liderança de Agamenon, juntamente com seus vizinhos espartanos sitiaram Tróia. O gosto dos gregos pelo vinho pode ser avaliado pela descoberta recente da adega do rei Nestor, de Pilos, cidade da Peloponésia (sul da Grécia). A capacidade da adega do rei foi estimada em 6.000 litros, armazenados em grandes jarras denominadas "pithoi". O vinho era levado até a adega dentro de bolsas de pele de animal que deviam contribuir para a formação do buquê do vinho.
Na Ilíada Homero fala de vinhos e descreve com lirismo a colheita durante o outono. O poeta também fala de vinhos nas narrativas da guerra de Troia e cita a ilha de Lemnos, no mar Egeu, como a fornecedora de vinho para as tropas que sitiavam Troia, cujo vinho era proveniente da Frígia.
Homero também descreve os vinhos gregos ao narrar as viagens de Odis-seu e entre eles está o vinho do sacerdote Maro: vinho tinto, com doçura do mel e tão forte que era diluído com água na proporção de 1:20. Quando foi aprisionado na, costa da Sicília, pelo cíclope Polifemus, Odisseu ofereceu-lhe o vinho de Maro como digestivo. Como o cíclope estava acostumado com o fraco vinho da Sicília, após tomar o vinho forte caíu em sono profundo, o que permitiu a Odisseu extrair-lhe o ôlho.
Entre 1.200 e 1.100 a.C. os dóricos, selvagens vindos do norte, devastaram Micena e outros impérios do Oriente Próximo, que, exceção feita ao Egito, caíram nessa época. Foi o período negro da história da Grécia. Até a arte de escrever foi perdida. Após esse período, os novos gregos tiveram mais energia e inteligência que os seus predecessores. Em dois séculos o Mar Egeu tornava-se novamente o centro das atividades criativas. O alfabeto é adotado e a linguagem escrita renasce entre 900 e 700 a.C. Nessa época os gregos, incluindo os refugiados de Micena transformaram as costas da Frígia (terra dos hititas) e da Lídia na "Grécia Oriental", trazendo sua agricultura de oliva e uva. Atenas, que não fora inteiramente destruída pelos dóricos, começava a sua liderança artística e cultural.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Mulher solteira procura
“É tão difícil ser uma mulher de quase 30 anos e solteira que eu preferia casar com algum conhecido só para me divorciar logo depois e poder dizer que eu ‘passei dessa fase’”, brincou uma amiga que não suportava mais ouvir perguntas sobre sua vida pessoal. Outra, um pouco mais velha, até desistiu de ir à casamentos porque não agüentava cutucadas como “daqui a pouco não dá mais para ter filhos, heim?”
Se pensarmos que em certas sociedades, até hoje, as meninas são prometidas para algum homem ainda quando bebês e que, anteriormente, no Ocidente, casava-se com 12 ou 13 anos, o Brasil do século XXI até que é um baita avanço. Afinal, as mulheres podem, se assim decidirem, ficar sozinhas e dar ênfase a outras partes da sua vida como o trabalho, os amigos, o lazer, a espiritualidade etc. O único detalhe é que terão que lidar com a opinião alheia.
“Detalhe”, claro, é uma ironia: estamos tão condicionados a acreditar que alguns ritos de passagem são obrigatórios na vida que olhamos com crueldade aqueles que optam por caminhos diferentes. Achamos, por exemplo, que o ensino superior é a única forma de aprender uma profissão plenamente – vide a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, que já comentei aqui; ou que o fluxo natural das coisas é nascer, ir para a escola, namorar, casar, ter filhos, virar avós e morrer; ou que um dos motivos principais de trabalharmos é contribuir todos os meses com o INSS ou uma previdência privada e receber uns trocados quando formos sexagenários, como se nessa idade estivéssemos já impedidos de ter uma mente ativa e criativa. E por aí vai.
Os homens tampouco escapam disso. Sim, eles podem ficar solteiros um pouco mais, até uns 40 anos, digamos. Mas depois, não se enganem: serão vistos também de forma depreciativa. “Aquele lá só quer curtir a vida, não se compromete com nada” ou “é um garotão irresponsável”. E muitas vezes a culpa de tal comportamento “rebelde” recai sobre a mãe, que apesar de ter cumprido o tal protocolo familiar citado acima, não teria criado direito seu rebento, preparando-o para ser um homem de família.
E o que será de nós sem a família?!
Brincadeiras à parte, creio que estejamos tão condicionados a achar que a vida é preencher todos os campos obrigatórios desse formulário que recebemos ao nascer, que mal pensamos nas respostas marcadas. Pode parecer bobagem ou um olhar exagerado sobre os fatos, mas talvez essas mulheres de 30 anos que optaram por não casar (ao menos por enquanto) tenham conseguido desacelerar o passo e perceber a si mesmas e o trajeto que estão trilhando, ainda que sem refletir muito sobre isso.
Por que, então, no lugar de olharmos para elas com desprezo – ou seria inveja? –, não a admiramos? Porque simplesmente não “devemos”. Oras, o que seria da sociedade contemporânea se cada um de nós fosse atrás de suas vontades, e não apenas de seus deveres? Seu fim, certamente. Ou quiçá o fim do que conhecemos como certo, que talvez não passe de uma opressão tão antiga que a tomamos por verdade. E será que estamos prontos para viver sem fórmulas pré-fabricadas?
Se pensarmos que em certas sociedades, até hoje, as meninas são prometidas para algum homem ainda quando bebês e que, anteriormente, no Ocidente, casava-se com 12 ou 13 anos, o Brasil do século XXI até que é um baita avanço. Afinal, as mulheres podem, se assim decidirem, ficar sozinhas e dar ênfase a outras partes da sua vida como o trabalho, os amigos, o lazer, a espiritualidade etc. O único detalhe é que terão que lidar com a opinião alheia.
“Detalhe”, claro, é uma ironia: estamos tão condicionados a acreditar que alguns ritos de passagem são obrigatórios na vida que olhamos com crueldade aqueles que optam por caminhos diferentes. Achamos, por exemplo, que o ensino superior é a única forma de aprender uma profissão plenamente – vide a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, que já comentei aqui; ou que o fluxo natural das coisas é nascer, ir para a escola, namorar, casar, ter filhos, virar avós e morrer; ou que um dos motivos principais de trabalharmos é contribuir todos os meses com o INSS ou uma previdência privada e receber uns trocados quando formos sexagenários, como se nessa idade estivéssemos já impedidos de ter uma mente ativa e criativa. E por aí vai.
Os homens tampouco escapam disso. Sim, eles podem ficar solteiros um pouco mais, até uns 40 anos, digamos. Mas depois, não se enganem: serão vistos também de forma depreciativa. “Aquele lá só quer curtir a vida, não se compromete com nada” ou “é um garotão irresponsável”. E muitas vezes a culpa de tal comportamento “rebelde” recai sobre a mãe, que apesar de ter cumprido o tal protocolo familiar citado acima, não teria criado direito seu rebento, preparando-o para ser um homem de família.
E o que será de nós sem a família?!
Brincadeiras à parte, creio que estejamos tão condicionados a achar que a vida é preencher todos os campos obrigatórios desse formulário que recebemos ao nascer, que mal pensamos nas respostas marcadas. Pode parecer bobagem ou um olhar exagerado sobre os fatos, mas talvez essas mulheres de 30 anos que optaram por não casar (ao menos por enquanto) tenham conseguido desacelerar o passo e perceber a si mesmas e o trajeto que estão trilhando, ainda que sem refletir muito sobre isso.
Por que, então, no lugar de olharmos para elas com desprezo – ou seria inveja? –, não a admiramos? Porque simplesmente não “devemos”. Oras, o que seria da sociedade contemporânea se cada um de nós fosse atrás de suas vontades, e não apenas de seus deveres? Seu fim, certamente. Ou quiçá o fim do que conhecemos como certo, que talvez não passe de uma opressão tão antiga que a tomamos por verdade. E será que estamos prontos para viver sem fórmulas pré-fabricadas?
terça-feira, 20 de julho de 2010
William Shakespeare viveu intensamente com certeza.
Esse texto abaixo, me deixa...como vou explicar, sem comentários, show, é demais, leia sem pressa.
"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E comeca a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quao boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E comeca a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quao boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
terça-feira, 8 de junho de 2010
Ilha do Mel back again

É interessante, como após vários e vários anos, conseguimos ter as mesmas reações perante um fato conhecido, mas ao mesmo tempo inusitado(caraca, paradoxal essa frase, hein ?), deixa eu explicar melhor, a rápida viagem de barco de paranguá para Ilha do Mel, me fez resgatar um passado distante,...a primeira vez que lembro indo para Ilha eu tinha 5 anos mais ou menos, fui com minha família, estávamos passando o verão na praia de Leste e fomos por Pontal do Sul (hoje Pontal do Paraná), e te digo foi amor à primeira vista, desde o barco que vc pega em Pontal, a travessia é mágica, pois qdo vc naum conhece, fica imagindo como será ? o forte, canhões, o farol, as praias, caminhos, trilhas, os nativos...voltei ainda algumas vezes qdo criança, mas com mais ou menos dezesseis anos que fui a primeira vez sozinho, de barraca, violão, com uma prancha na mão e muitas ondas na cabeça, conheci uma Ilha do Mel singular, e eu mesmo mudei interiormente, no meses que tive a sorte de ficar por akí, fikei no quintal do seu Ribeirinho e Dona Gracita, duas pessoas impáres com a simples inocência que só as pessoas humildes tem, puros de coração, brigavam muito, ela sempre mau humorada e ele sempre de bem com a vida e um baita sorriso no rosto, me mostraram um universo paralelo maravilhoso, onde em uma época em que o capitalismo não reinava absoluto sob tudo e todos, só existia uma venda/lanchonete a do Davi, q existe até hoje, eu acordava cedo ia no Davi tomava um chocoleite com um queijo quente e ia surfar, o almoço era na base de miojo, enlatados, pão, frutas, a luz elétrica era só por geradores e durava até às 22:00hrs., tinha sonho com doce de leite e com sorte torta de banana à tarde, mas era tudo maravilhoso, hoje procurando nas minhas memórias, andando pelos mesmos caminhos, o sorriso não saia do rosto, começou no barco, na vinda eu olhava a fauna, a Ilha da Cootinga, o mangue, os barquinhos passando, as casinhas de caiçaras, os botos, gaivotas, akela paisagem que sempre amei, nunca eskecida, hoje renovada, e como qdo tinha dezesseis anos, fikei com akela ansiedade boa, de como estariam as ondas, como estaria a Ilha ?
Na chegada fui recepcionado por botos, bem pertinho do porto de atracação, show, bom presságio, estava verde d fome, passei no restaurante do Jamil, fechado, fui na Chila, aberto, ótimo, um comercial com uma cerva, e fui olhar as ondas na Praia de Fora, e estavam como no surf report, formação perfeita, meio metrinho pros dois lados, só tinha caido o vento, mas estava bom, voltei pra pousada e dei uma dormida, q ninguém é d ferro...amanhã retorno com more details. Ah eskeci minha máquina(aliaá nem tenho, comprarei uma em breve) Na foto acima Antero mascote da Pousada Plancton, na porta do meu quarto, tirei com o note.
Na chegada fui recepcionado por botos, bem pertinho do porto de atracação, show, bom presságio, estava verde d fome, passei no restaurante do Jamil, fechado, fui na Chila, aberto, ótimo, um comercial com uma cerva, e fui olhar as ondas na Praia de Fora, e estavam como no surf report, formação perfeita, meio metrinho pros dois lados, só tinha caido o vento, mas estava bom, voltei pra pousada e dei uma dormida, q ninguém é d ferro...amanhã retorno com more details. Ah eskeci minha máquina(aliaá nem tenho, comprarei uma em breve) Na foto acima Antero mascote da Pousada Plancton, na porta do meu quarto, tirei com o note.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Hora de deixar Guaratuba
São 06:12 LT, acordei cedo todos os dias akí, show, q coisa, fazia tempo q naum acordava d boa taum cedo e todos os dias, axo q é a vib do lugar ou a minha mesmo, q ker surf, surf , surf, muito surf, surfei no primeiro dia nas direitas, estava cansando muito rápido e com roupa de borracha é pior, pois pesa muito, ainda mais pra quem faz meses q naum caia n'água, sugundo dia direitas d novo, vcs verão as fotos, maravilha sol, dia lindo, caí no pelo, delícia, levinho, ah cortei meu pé na ostra, urgh, a noite fui num karoêke, enchi a cara de wiscky, Red caro pra caramba, mas acordei cedo d novo, fui cair na brava, com o pé doendo um pouco, na primeira onda senti o pé, levei a maior vaca, putzzzz, na segunda o controle do pé da frente naum estava a mesma coisa, peguei mais uma e saí fora, foda, o corte do pé doía, qdo eu subia na prancha ficava foda pois tinha q forçar justamente onde tava fudido. A noite eu estava bem cansado, meu primo apareceu nos visitar, e tinha uma festa para irmos, tomamos Red Bull com vodka e fomos pra lá, um fato q me chamou a atenção foram dois moleques q vendem...nem lembro, axo q amendoim, o pessoal já os conhecia e pediram para eles cantarem, os dois cantaram um hino muito bonito, entaum peguei o violão e toquei outra com eles, foi muito legal ver o sorriso, a fé e o go for it dos dois, bem voltando a festa, mais Red Bull/vodca, Fabiano ficou chato bêbado, bem voltamos pra kza, fui dormir e nem vih qdo o cara foi embora, ainda bem q ele enviou uma msg qdo chegou em kza dizendo q estava vivo e bem (o pior é q ele estava d moto). Acordei cedo d novo e fui pras direitas, peguei altas, estava bem legal, muitos cut-backs, tou melhorando a minha remada a cada dia, thanks a lot GOD. Almoçamos em um restaurante ótimo d frente a praia central, muito bom mesmo, meu filho apareceu aki, a namo dele está fazendo vestiba em Caioba. Dormi cedo e acordei mais cedo ainda, daki a pouco direitas d novo.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Começo da viagem...
Hoje definitivamente marca o começo da trip, estou em Guaratuba litoral sul do Pr., e tem onda galera, terei q aprimorar meu surf, q já naum está essas coisas, para em um futuro mucho próximo, andar bem...mas retornando ao começo da viagem, chegamos akí, 23:21 LT, vim d carona com meu filho e sua namorada, o último ferry-boat seria em 39 minutos, corremos e deu tudo certo, mas akí é uma cidade pqna, naum tem vida noturna, e muito menos uma lanchonete aberta depois da meia, mas...é akilo, qdo vc tem amigos, vc naum está perdido. Perdido as vezes nos achamos no meio d quem é mais próximo, de quem mais amamos, mas essa é outra história, outra hora c valer a pena eu conto. Dakí a poko vou cair n'água, depois coloco as fotos.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
É nois !!!
Estou na minha, oq posso lhe falar ??? Tantas coisas, tantos medos subjetivos, adjetivos, naum sou eu, eu mesmo, foda naum me entendo, tu me entendes ???
T amo, t odeio, me amo, me adeio, entende ???
Claro q naum, obvio....
Sem poder supor, me proponho, sem dogmas, texteis, alexias, adoro xxxxxxxxxxxxxxxxx, lexico in love. Qual é a banda, sorry, I forgot.
Anos 90 devem ser, minha vida , subida, a ida, será...
In vino veritas.
T amo....
T amo, t odeio, me amo, me adeio, entende ???
Claro q naum, obvio....
Sem poder supor, me proponho, sem dogmas, texteis, alexias, adoro xxxxxxxxxxxxxxxxx, lexico in love. Qual é a banda, sorry, I forgot.
Anos 90 devem ser, minha vida , subida, a ida, será...
In vino veritas.
T amo....
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Assinar:
Comentários (Atom)



